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quinta-feira, 30 de maio de 2013

A QUALIDADE DO ENSINO NO BRASIL.

A qualidade do Ensino no Brasil ( SP)  não é boa .

A massificação do ensino é coisa bastante recente, tanto no Brasil como em outros países. Até a Segunda Guerra, só uma minoria ia à escola e essa minoria vinha de lares de padrão econômico e cultural muito alto.
No Brasil, apesar de sua precária democratização do acesso ao ensino, a explosão da demanda de vagas na escola já é uma preocupação das autoridades. Uma primeira consequência desta massificação é a dificuldade de se conseguir professores habilitados, especialmente na área das ciências exatas. Contudo, nossa preocupação é com outra faceta da massificação. Ela vem fazendo que cheguem à escola alunos e professores cada vez menos capazes e com cada vez menor interesse acadêmico. Com eles, os métodos e padrões clássicos de ensino não mais funcionam. Examinemos isso usando o gráfico abaixo, o qual compara a evolução do desempenho dos alunos com o aumento nos gastos com ensino:

São também enormes as pressões de cunho social e político, como a da aprovação praticamente automática, justificada com argumentos tipo "para não traumatizar o aluno" mas que, em verdade, são endossadas pelas autoridades para que produzam estatísticas que mascarem a real falta de democracia de nossa sociedade.
O desastre do Novo Tipo de Avaliação  é mais evidente em escolas onde é maior a concentração de estudantes da  escola da rede publica estadual da periferia. Contudo, os líderes da Secretaria da Educação  não querem encarar os fatos. Ao contrário, eles defendem que alunos da rede publica estadual ou municipal podem avançar mais rápido se lhes dermos testes "aguados" ou mesmo de maneira bem simplificada, com as desculpas de averiguar as habilidades e competências. Só que as habilidades e competências de leitura, escrita , fazer cálculos com raciocínio lógico estão sendo deixadas para trás.

Temos que fazer provas cada vez mais açucaradas e tipo teste, pois os alunos não conseguem escrever , pensar e resolver provas dissertativas.
Porque de tudo isso ?
Aqui no Brasil, se examinarmos as provas do ENEM, é fácil ver que embora o construtivismo, feminismo e ambientalismo já apareçam claramente nas diversas disciplinas do Ensino Médio, o multiculturalismo parece ainda limitar sua ação à História e tem uma penetração forte nas escolas públicas de governos municipais e estaduais de partidos de centro-esquerda (divulgado pela Secretária de Educação deste estado e que consiste numa muito clara prova do uso de um culturalismo de quinta categoria para ganhar poder político ). Além disso, ao contrário do multiculturalismo  enfatiza , essa Avaliação brasileira enfatiza mais a matemática dos pobres , dos excluídos, dos periferias (  meninos de rua, sem terra, etc ).
Mas e a preparação para a vida , trabalho, superação  e o desenvolvimento pessoal e social ? Onde fica ?
As idéias de que alunos são biologicamente superiores ou inferiores aos alunos da escola passada, ou que renda familiar e nivel social tenham influência no conhecimento é muito relativo, superar as dificuldades e barreiras nossas proprias e do mundo é condição da vida.
Estudos da "pedagogia moderna" e de "modernos cientistas" é atraente aos professores dessas escolas, principalmente para aqueles que não tem formação científica adequada para julgar essas afirmações, sobre fazer avaliações aguadas, para mascarar e maquiar a aprendizagem.
Contudo, os meios não devem ser justificados pelos fins. Ensinar pseudociência, independentemente da razão, só fará diminuir a possibilidade desses alunos terem sucesso no mundo real.


SOBRE a MATEMATICA:


1).- O professor de Matemática deve ensinar matemática

A chave do sucesso não se limita em tornar o ensino agradável e interessante: o sucesso em Matemática continua exigindo trabalho árduo.
O professor de matemática que desvia seu foco da Matemática para atividades e projetos que visam apenas ao entretenimento e não ao aprendizado de matemática faz um desserviço. Similarmente, pular entre tópicos desconexos não passa de uma infeliz tentativa de despertar interesse.

2).- Admita que Aritmética e Algebra são os temas básicos das primeiras séries

Aritmética e Algebra continuarão a ser um entrave para muitos estudantes. Em vez de fugir desses importantes assuntos, os professores devem aumentar sua atenção e ênfase sobre os mesmos.

3).- Inclua cálculos algébricos, abstrações e exercícios praticos

Nem todos os conteúdos matemáticos devem estar associados à aplicações. Mesmo quando o objetivo final seja aplicações no mundo real, a aquisição de desenvoltura matemática e de conhecimento frequentemente requerem o estudo de material abstrato.

4).- Reintroduza a ênfase em demonstrações matemáticas

O abandono das demonstrações e a abordagem informal da Matemática tem sido prejudiciais ao desenvolvimento da capacidade de se raciocinar matematicamente. O desenvolvimento gradual da lógica formal e da capacidade de demonstrar devem começar mais cedo e serem mais enfatizadas.

5).- Enfatize que algoritmos devem ser ensinados, entendidos e usados

Algoritmos e operações não são um mal a evitar. Muito ao contrário, são técnicas a serem ensinadas e entendidas e então usadas para o processamento da informação e como uma base para estudos posteriores.

6).- Calculadoras e computadores devem ser usados comedidamente

Todo aluno deve ser capaz de usar lápis e papel para multiplicar e dividir já ao final da quarta série. A introdução de calculadoras deve ser feita só a partir da sexta série e deve ser abolido o seu uso em exames de final de primário.
A Tecnologia avança vertiginosamente e isso torna impossível a avaliação de seu impacto na educação.

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